sexta-feira, julho 12, 2013

Precipício



Perdi-me em teu sorriso e só
Não há palavra, dever ou imbróglio que encontre espaço em mim


Sou inteiro e nada
Entregue e louco

                                                                                                                                        Inocente e bobo


Um  amontoado de clichês 
Caótico 


Quem outrora rememorou a meninice em versos
Faz-se menino, dessa vez, de fato
Refém platônico

De um sorriso terno

De uma delicadeza forte

De um olhar mistério







Sim. Me entreguei ao teu encanto
Mesmo sem saber tua vontade
Ou se de ti,  terei saudade
Mesmo que eu cause espanto

Quero o caminho mais bonito



4 comentários:

  1. E quem nunca se espantou diante de um sorriso assim, não é, Will? Daqueles que nos põe, reféns da beleza e do encanto, estanques no momento, sem saber o que fazer, senão ficar boquiabertos, à espera do próximo movimento de quem nos sorriu...

    Abraço, meu caro! E como eu disse, não importa se o texto é antigo, o importante é o ineditismo para quem vai lê-lo.

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  2. Há sorrisos que
    parecem armadilha.


    Fico a seguir.

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  3. Um lindo desenho, Will...
    A beleza está mesmo nessa singeleza, nas pequenas coisas (que são as maiores), diante da essência pura - como a meninice - que emana.
    Lindíssimo!

    Bjo

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