quinta-feira, abril 05, 2012

Mais uma dos dois




Diga por que 
A gente não pode se casar
Trazer suas coisas pro meu apê
Se encontrar em cada amanhecer?
Quero acordar só pra te ver!

Para, meu bem
Você já é meu único alguém
Encosta pra eu deitar em você 
Toca meu cabelo, vem dizer
Como te fez bem me conhecer

Eu sei, mas eu te quero
Pra toda minha vida
Com você ser família

Meu anjo, te prometo
Ser sua até o fim
Mas meu amanhecer,
O meu “até morrer”
Tá tão perto de mim

O que estas dizendo?
Meu bem, estou partindo
Você não sabe o que diz
Não vai partir
Porque?

Nem tudo tem por quê
Se acalma, por favor,
Você me fez viver
Me apresentou
o amor.

Casa comigo agora
Me dá o seu perdão
Te dou se em troca der
Seu ultimo verão.

É todo seu, amor
Como eu sou também.
Chegou minha estação
Já vou descer do trem. 


12 comentários:

  1. Will, belíssimo poema...meu Deus, quase choro ao ler...eu senti uma despedida tão real, mas também o desejo pelo amor até o fim.

    ResponderExcluir
  2. Maravilha Will,

    maravilhoso tudo que pude ler rapidamente por aqui, seus poemas merecem toda atenção e tempo de degustação, voltarei com mais tempo.

    Triste este momento de descer do trem, quando a estação se aproxima e só queríamos que ela estivesse longe.

    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Poxa, JAque!Adoro tudo que vc escreve, até seus comentários e percepções.

    ResponderExcluir
  4. Van, sua presença aqui enriquece esse lugar. Agradeço imensamente o tempo dispensado.

    ResponderExcluir
  5. E se ganhar o verão, fica mais provável desfrutar de outras estações juntos!
    Lindo, amei!
    Parabéns pelo Blog, estou seguindo!
    Beijocas. ^^

    http://www.sinaisdemimtl.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  6. que massa!!!
    o diálogo; a forma como foi explorada para demarcar as falas; o ritmo; o jogo semântico das estações...
    adorei!
    :)

    ResponderExcluir
  7. Thaís, é isso, né?! Lutar pelo agora, pra que o que está por vir um dia seja realidade tbem. Obrigado pela visita!

    ResponderExcluir
  8. Rafaela,
    vindo de alguém que tem um texto tão rico e poético, fico muito agradecido e emocionado, sinceramente.

    O texto é letra de uma música minha, por isso tem um ritmo característico.

    Obrigado pelos olhos atentos

    ResponderExcluir
  9. Will! De facto é lindo o que escreves,gosto muito de cá vir e ler tuas prosas.

    Passo para te desejar um bom fim de semana e uma Santa ´Páscoa!

    _♥♥_♥♥
    _♥♥___♥♥
    _♥♥___♥♥_________♥♥♥♥
    _♥♥___♥♥_______♥♥___♥♥♥♥
    _♥♥__♥♥_______♥___♥♥___♥♥
    __♥♥__♥______♥__♥♥__♥♥♥__♥♥
    ___♥♥__♥____♥__♥♥_____♥♥__♥_____
    ____♥♥_♥♥__♥♥_♥♥________♥♥
    ____♥♥___♥♥__♥♥
    ___♥___________♥
    __♥_____________♥
    _♥____♥_____♥____♥
    _♥____/___@_____♥
    _♥______/♥__/___♥
    ___♥_____W_____♥
    _____♥♥_____♥♥
    _______♥♥♥♥♥



    beijo,Carla Granja

    http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt

    ResponderExcluir
  10. Will,

    Sei que há o "eu poético", mas quase não pude evitar pensar em você (ser vivente) e ela (a bela). Não é um 'caso verdade', é? Sinceramente, espero que não, e que a partida que vi na quinta tenha sido, tão somente, um pequeno hiato a ser preenchido com a volta no domingo.

    Como outro comentário: gostei de ver rostos e nomes conhecidos por aqui, gente (muito boa!) que costuma frequentar o Logomaquia. Que bonito, que legal isso, essa ciranda de visitas. Gostei muito!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  11. Fabrício...

    Domingo Bela tá de volta, sim... essa história é fruto da minha imaginação.

    É verdade, tenho procurado conhecer alguns blogs através daqueles que eu considero "de bom gosto" como você.
    Tenho tido muita honra em ver por aqui gente que tenho aprendido a admirar, como vc.

    Obrigado pela visita!

    ResponderExcluir
  12. Engraçado como estão dispostas toda a efemeridade e intensidade dos relacionamentos, entendi assim e achei perfeito!

    ResponderExcluir

Obrigado pela caminhada