Vou subir em minha motocicleta e partir
Sem preocupação
Mas ao dobrar sua esquina irei pensar
Se volto ou não
A distância entre a sua casa e a minha nunca foi
Tão feroz
É pena que ela seja tão menor
Que a que existe entre nós
Será, que quando eu chegar em casa
Haverá uma ligação?
E quando eu retornar – sem graça – você irá
Me pedir perdão?
E mesmo magoado eu te direi
Deixa pra lá
Também falei besteira. Eu nunca quis
Te magoar
Eu devia ir até a janela e ver
Se ele já foi
Talvez gritar "te amo" e encontrar Um sorriso em nós dois
Espero que vá com cuidado e chegue bem
Sem nenhum arranhão
O mesmo, infelizmente, não posso esperar
do meu coração
Será, que quando ele chegar em casa
Vai ligar com a voz mansa?
Pegar o violão rememorar nossa canção?
Vai lembrar como sou boba e me chamar
de criança?
Fazer uma piada e confortar
Meu coração
Will,
ResponderExcluirGostei do poema a 'duas vozes'. Muito bom notar seu olhar de cronista sobre a situação.
Não pare de escrever!
Abraço!
Não pararei. E um dos motivos é a inspiração que seus textos me dão.
ResponderExcluirObrigado por aparecer!
eu gosto de textos-canção! :)
ResponderExcluirafinal, música é poesia e vice-versa.
obrigada pela visita!
volte sempre que quiser! volto tb!
Linda poesia,um poema que ao ler dá vontade de ler de novo e sentir a melodia das belas palavras que escreveste
ResponderExcluirDeixo um beijo e bom fim de semana!
Carla Granja
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt
Este é que é o meu blog bjo
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