Chamo-te: menina das curvas
Do sorriso curvado pra cima
Dos olhos cuvados pra baixo
De um corpo de voltas e voltas
E mais, me acanho em dizer.
Não sou chegado a traços perfeitos
Ou linhas retas
Prefiro a imprecisão das curvas
E sua autenticidade
A retidão é tão previsível
Tu, pelo contrário,
És minha surpresa de cada dia
Um pôr do sol com cores novas
A cada fim de tarde
Sua criatividade
Explode em delírios inesperados
Tens a alma do poeta
Embriagada pela leveza das curvas
Apaixonada por tudo que é belo no mundo
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Obrigado pela caminhada