Teus olhos miraram o horizonte em busca de paz
Vasculharam gotas de esperança, de amor
Não porque não as encontra em ti
-As têm em abundância e de forma singular-
Mas porque faz parte da tua grife
Estás na estrada e em busca.
Teu verbo se apaixonou pelo gerúndio
Amando, rindo, chorando, cuidando, lutando
O tempo perdeu a linearidade ao te encontrar
Tens as marcas das batalhas estampadas nas mãos e no rosto
Tens a empolgação da adolescência descobrindo o mundo
A sobriedade da mãe protetora, da fêmea líder do bando
O sorriso da criança sendo apresentada à vida, da mulher
habitat da beleza
Oficio de subversão. És a Rosa de Saron
Teimando em ser flor, quando a vida lhe impera deserto
Eu me vejo aqui, porque estou na estrada em busca, além de que sou mãe e pessoa protetora.
ResponderExcluirBeijos
Parabéns pela raridade!
ExcluirObrigado pela visita!
Oi Will
ResponderExcluirUma mulher encantadora esta. Completa!
A paixão pelo gerúndio é linda demais, todo o poema é lindíssimo!
Beijos
Obrigado pela generosidade, Van!
ExcluirFico imensamente feliz quando encontro reticências por aqui
Beijo!
ISTO é ser flor!
ResponderExcluircomo aquela, da náusea, de Drummond...
tão bonito.
tão bonito tudo!
não sei dizer mais: ando muito [in]contida.
um beijo
Tão generosa!
ExcluirMuitíssimo obrigado pelo seu olhar atento e por sempre acrescentar tanto.
Sigamos de branco pela rua cinzenta!
Beijo!
Olá, Will!
ResponderExcluirEla é generosa, sabe se doar à vida! Não tem medo, nem vergonha de viver. Por isso é flor, mesmo no deserto.
Um beijo!
Pois é,Isa!
ExcluirIsso é ser flor!
beijo